6 razões para oferecer atividades maker na sua escola

6 razões para oferecer atividades maker na sua escola

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Professores e gestores que buscam por melhores maneiras de preparar seus alunos para os novos desafios da sociedade sabem como o aprendizado na prática envolve os estudantes. Para além do engajamento, o aprender fazendo, por meio das atividades maker, promove uma série de benefícios cognitivos e relacionais – independente de faixa etária. 

Apesar do nome aparentemente novo, você certamente conhece alguma atividade maker: construir maquetes com objetos recicláveis, criar brinquedos com sucata ou fazer uma receita culinária. Em comum, estas atividades compartilham o fato de os alunos exercitarem suas habilidades para transformar elementos primários em algo diferente!

O adjetivo maker é proveniente da cultura maker, difundida a partir do movimento Do It Yourself (DIY – faça você mesmo, em português) e ganhou uma nova escala a partir da popularização dos recursos tecnológicos, no início dos anos 2000. A filosofia DIY é baseada em construir, modificar ou reparar objetos sem ser um especialista. O objetivo delas é o mesmo: colocar a mão na massa!

Seja costurando uma roupa ou consertando um brinquedo quebrado, estamos em contato com uma atividade maker, que ganha potencialidade quando aplicada ao ambiente de ensino de crianças e adolescentes. 

Atividades maker na educação básica

Quem já precisou fazer algo com as próprias mãos sabe como é preciso exercitar uma série de competências para chegar a um resultado bem-sucedido. Criatividade, planejamento e persistência são apenas as primeiras habilidades que vêm à mente quando pensamos na tarefa de dar nova utilidade a um conjunto de materiais.

Fomentar estas e outras habilidades, por meio de atividades mão na massa, vai ao encontro das dez competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Assim, ao promover atividades maker na educação infantil, no ensino fundamental ou no ensino médio o propósito é exercitar competências que ajudem os alunos a serem protagonistas de suas vidas.

Por que implementar atividades maker

Adaptadas aos objetivos pedagógicos de cada faixa etária, as atividades maker podem ser implementadas em todos os anos escolares. O melhor é que elas podem ser promovidas em sala de aula, em um espaço específico – geralmente conhecido como “espaço maker” – ou até mesmo no ensino remoto.

E engana-se quem pensa que para promover atividades maker é necessário recursos tecnológicos avançados. O aprendizado com robôs e aparelhos eletrônicos pode sim fazer parte das atividades maker, mas seu foco é promover a aprendizagem ativa. E para isso vale qualquer tipo de material: botões, caixas, tecidos, impressoras 3D, circuitos robóticos e o que mais a imaginação permitir!

Mas você sabe quais os benefícios decorrentes do “aprender fazendo”?

Continue a leitura e conheça seis motivos para oferecer atividades maker na sua escola.

1 Estimular a aprendizagem criativa

Você já deve ter ouvido falar dos 4Ps da Aprendizagem criativa (Projetos, Paixão, Pensar Brincando e Parcerias), entenda como as atividades maker estão relacionadas a cada uma delas.

  1. Projetos: as atividades maker devem estar inseridas em projetos significativos, que tenham criação, protótipos e refinamento do trabalho.
  2. Paixão: aprender com projetos que geram interesse aumenta o tempo e o esforço envolvido nas atividades.
  3. Pensar brincando: aprender se divertindo apoia a experimentação e novas ideias.
  4. Parcerias: aprender com colaboração favorece novas maneiras de pensar e compartilhamento de ideias.

Ou seja, a partir de uma metodologia ativa, a intenção é estimular a criatividade, a reflexão e a imaginação para favorecer a exploração, encontrando novas maneiras de resolver desafios.

2 Desenvolver o pensamento científico

De acordo com a BNCC, para desenvolver o pensamento científico o aluno deve investigar, refletir, analisar criticamente, elaborar hipóteses, fazer testes e criar soluções para resolver problemas, baseando-se em diversas áreas do conhecimento. Qual a melhor maneira de exercitar tantas habilidades do que colocando a mão na massa?!

As feiras de ciência são um exemplo de projeto maker que comprovam como aprender fazendo pode tornar a investigação e a experimentação mais divertida e envolvente. Mas não é preciso esperar a feira de ciências para promover atividades maker, já que elas podem estar associadas às aulas expositivas – dando “vida” a um conceito teórico e fixando o aprendizado. 

Atividades que, de modo geral, instigam os alunos a fazer boas perguntas, criar soluções, encontrar causas, testar hipóteses e resolver problemas na prática estão desenvolvendo o pensamento científico de maneira divertida, menos teórica e mais participativa.

3 Estimular o pensamento crítico

O pensamento crítico ganha materialidade com as atividades mão na massa, momento em que os alunos são incitados a investigar e analisar o resultado de suas ações. Associado ao pensamento científico, a habilidade de criticar estimula o questionamento, as boas perguntas e a reflexão sobre a realidade.

Assim, os estudantes podem ser estimulados a pensar criticamente do início ao fim das atividades maker. Aqui, o professor-mediador tem um papel fundamental, propondo perguntas e apoiando na busca por respostas.

4 Promover o pensamento empreendedor

O empreendedorismo é caracterizado pela implementação de novos negócios para resolução de problemas. Logo percebemos que as atividades maker podem favorecer o pensamento empreendedor, especialmente quando consideramos os quatro pilares da cultura maker: criatividade, colaboratividade, sustentabilidade e escalabilidade.

O incentivo para criar soluções, de maneira colaborativa, com o uso racional de recursos e passível de reprodução em escala empodera os alunos para encarar desafios de maneira empreendedora. Assim, as atividades maker promovem situações para os alunos desenvolverem habilidades fundamentais para conceber negócios inovadores. 

5 Desenvolver habilidades socioemocionais

A esta altura você já deve ter percebido como as atividades maker exigem competências relacionais, certo? O trabalho colaborativo e o incentivo ao diálogo são apenas algumas das habilidades socioemocionais promovidas pelas atividades maker.

Podemos citar ainda a autoconsciência, a autogestão, a empatia e a responsabilização como habilidades decorrentes das competências citadas anteriormente. A verdade é que as habilidades socioemocionais permeiam toda a atividade maker, mesmo que ela seja realizada individualmente, em um contexto de ensino remoto, por exemplo.

6 Gerar maior integração aluno-professor

Por fim, mas não menos importante, as atividades maker fortalecem a relação entre alunos e professor(es). Visto como mediador das atividades, o professor não é o detentor da verdade e, pelo contrário, também pode estar aberto a aprender com os alunos, seus questionamentos, experimentações e respostas.

O papel do professor é de articular a aprendizagem aos conhecimentos e objetivos curriculares para aquela faixa etária. Os alunos, por sua vez, protagonizam seu próprio processo de aprendizagem. 

 Promova atividades maker na escola

Agora que você conheceu os benefícios das atividades maker para a formação das crianças e adolescentes, já pensa em como sistematizar a aplicação destas atividades?

Certamente você deve ter reunido algumas ideias e lembrado de atividades que já realizou com os alunos, mas o grande ponto é a necessidade de alinhamento à grade curricular. Só assim será possível avaliar os resultados obtidos e associá-los às demais competências e conhecimentos que estão sendo desenvolvidos ao longo do ano escolar.

A APDZ reúne soluções de atividades maker para apoiar escolas e professores na implementação de ferramentas tecnológicas baseadas em metodologias ativas. Entre em contato para conhecer a mais adequada à sua necessidade.

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