A tecnologia na Base Nacional Comum Curricular

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Vivemos em uma sociedade em constante evolução, quem iria imaginar há 30 anos atrás que os celulares virariam computadores portáteis? Ou que robôs poderiam fazer cirurgias? Porém, ao contrário do imaginário popular, a tecnologia não significa necessariamente ferramentas eletrônicas, tudo que existe para facilitar a vida da humanidade é um tipo de tecnologia, partindo desse princípio a caneta, o papel e tudo mais que utilizamos no cotidiano é tecnologia.

Quando o projeto da Base Nacional Comum Curricular foi apresentado em 2017, houve uma grande repercussão devido às modificações no projeto educacional do país. Em consonância com as competências 4 e 5, uma das mudanças propostas que mais chamou atenção foi a necessidade da inserção do uso da tecnologia nas escolas. 

Os aparelhos eletrônicos e tecnológicos já estavam presentes nas escolas bem antes da BNCC solidificar o seu uso. Entretanto, o que havia era um receio de como utilizá-los e se iriam atrapalhar o processo de construção do conhecimento nas crianças, ou seja, o uso das diferentes formas de tecnologia foi/é visto como um grande tabu a ser superado. Mas, afinal o que diz a BNCC?

O que a Base Nacional pretende ao inserir o uso obrigatório da tecnologia nas escolas é ajudar ao professor a desenvolver o seu currículo acadêmico, para que se tenha uma educação tecnológica que aguce a criança, não somente a aprender os conceitos tecnológicos, mas para desenvolver as competências didáticas que precisam ser estimuladas desde a educação infantil, ensino fundamental e ensino médio. 

É fato que as crianças já nascem inseridas no universo tecnológico e a BNCC traz intrínseca em suas diretrizes que é preciso fazer algo além do sentido do uso da tecnologia, mas que através dela a criança construa saberes e seja agente ativo no processo de construção do conhecimento. Nesse sentido, os professores são essenciais para que esse processo seja construído e ocorra de forma significativa, pois são eles que dão subsídios para que os educandos desenvolvam suas potencialidades. A tecnologia veio, não para ser inimiga, mas sim parceira no processo de ensino-aprendizagem.  

Por: Mariana LimaAnalista Pedagógica APDZ

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