Pensamento computacional: o que é e o que diz a BNCC

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Ao contrário do que o nome pode sugerir, o pensamento computacional pouco tem a ver com computadores. Apesar de poder sim ser aplicado à programação e computação, o termo refere-se à mentalidade para resolução de problemas e está associada ao pensamento matemático.
O pensamento computacional foi associado com o ensino da matemática pela primeira vez em 1960, mas ganhou destaque na educação básica a partir da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), promulgada em 2017.
A diretriz associa essa habilidade com o desenvolvimento de competências para o letramento matemático – especialmente para a segunda fase do ensino fundamental, que compreende do 6º ao 9º ano, mas pode estar presente desde a educação infantil.
Continue a leitura para compreender com mais profundidade o que é o pensamento computacional, quais os pilares o fundamentam, como ele contribui para a formação lógica, crítica e estratégica dos estudantes, além de conhecer como a APDZ contribui com a disseminação do pensamento computacional entre estudantes e professores.

Menu de navegação
1. O que é pensamento computacional
2 . Quais sãos os pilares do pensamento computacional
3. Qual a importância da metodologia na educação
4. Quais habilidades desenvolvidas
5. Como desenvolver e aplicar o pensamento computacional com a APDZ

6. Onde buscar formação e atualização para docentes

 

1. O que é pensamento computacional

Hoje pode ser difícil dissociar o termo “computacional” de “computação”. Mas, assim como a ciência da computação surgiu dos estudos matemáticos, o pensamento computacional foi abordado pela teoria da educação matemática quando foi associado ao ensino de geometria. Desde sua origem, o objetivo se manteve: contribuir com a resolução de problemas.
Para tanto, esta mentalidade é pautada no pensamento crítico, que promove a análise e o discernimento, e no pensamento lógico, que possibilita a busca de estratégias para a replicação do conhecimento. Assim é possível realizar a organização das atividades, identificar padrões e definir uma ordem de execução para resolver um problema.

Neste sentido, podemos compreender, não haver uma relação intrínseca com o modo como o computador “pensa” ou que pressuponha a necessidade de um computador para promover o pensamento computacional. Pelo contrário, é possível desenvolver o pensamento computacional nas atividades diárias, como fazer uma receita de bolo.

 

2 . Quais sãos os pilares do pensamento computacional

Todos os benefícios listados acima só são possíveis porque estão fundamentados em quatro pilares bem sólidos. Eles proporcionam o desenvolvimento da lógica computacional:
Decomposição
Etapa para dividir o problema em partes menores, para favorecer o gerenciamento e o desenvolvimento da resolução.

Reconhecimento de padrões

Consiste em identificar similaridades e características compartilhadas entre os problemas, para facilitar, agilizar e escalar a solução do problema.

Abstração

Processo de filtragem e classificação dos dados, para separar os elementos essenciais do problema a ser resolvido.

Algoritmo

Criação de um conjunto de instruções coordenadas para a solução de um problema ou execução de uma tarefa.
Reunindo os quatro pilares, o objetivo é favorecer situações em que os estudantes desenvolvam habilidades para solucionar problemas. E esses pilares podem ser estimulados nos mais diversos momentos da formação escolar, com ênfase para os estudantes do 6º ao 9º ano.

Compreenda, a seguir, sua importância para a formação dos estudantes.

 

3. Qual a importância da metodologia na educação

Felizmente, o pensamento computacional encontra uma série de argumentos que favorecem sua aplicação no ambiente de ensino. Veja como a metodologia consegue integrar benefícios na educação básica.

Favorece a interdisciplinaridade

Além de sua ligação clara com a abordagem STEAM (Science, Technology, Engineering, Arts e Mathematics, ou em português, Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática), o pensamento computacional pode ser aplicado também em outras áreas do conhecimento.
Educação física, geografia, história… quando a ideia é criar contextos para exercitar o pensamento lógico, qualquer disciplina pode se beneficiar da mentalidade computacional. A interdisciplinaridade, então, promove cenários e conteúdos para o desenvolvimento de soluções, articulando conhecimentos para a resolução.

Estimula o letramento digital

Além de ser abordado a partir de diferentes disciplinas e conhecimentos, ainda é possível combinar o pensamento computacional com o letramento digital, expandindo sua potencialidade.
A partir do uso de plataformas digitais, os estudantes podem trabalhar ativamente o raciocínio lógico e estratégia para resolução de problemas com atividades de robótica, programação em blocos e modelagem 3D, por exemplo.

Preparação para os desafios do futuro

Uma das razões para o pensamento computacional ser citado na BNCC deve-se à importância que a resolução de problemas por meio da linguagem lógica estará presente no futuro dos profissionais. Portanto, a educação básica cumpre importante papel de mediar este processo já nos anos iniciais, contribuindo para uma formação sólida do cidadão.

 

4. Quais habilidades desenvolvidas

Como vimos, há diversos pontos de abordagem do pensamento computacional, da perspectiva pedagógica. Da perspectiva da formação do estudante, esta mentalidade contribui com a capacidade cognitiva a partir do desenvolvimento de habilidades, como:

  • Pensamento crítico: estimulado a partir da decomposição dos problemas.
  • Pensamento lógico: necessário para a identificação de padrões, abstrações e criação algorítmica.
  • Criatividade: gerada pela necessidade de criar modos de resolver problemas e aprimorar soluções.
  • Resiliência: uma habilidade socioemocional imprescindível para manter-se determinado na resolução de um problema.

Assim, o pensamento computacional reúne uma série de benefícios e facilidades para sua implementação na formação de crianças, jovens e adultos. Para sua efetivação, é necessário planejamento alinhado ao currículo e adequação às características de cada faixa etária.

 

5. Como desenvolver e aplicar o pensamento computacional com a APDZ

A APDZ oferece diferentes recursos para uma educação transformadora, baseada em metodologias ativas. As atividades de ensino contam com ferramentas para que os estudantes aprendam na prática, seja em sala de aula ou no ensino remoto.

Desenvolvemos o programa TeamLab 5.0, a partir de uma metodologia que integra a cultura maker e a abordagem STEAM, para apoiar as escolas no desenvolvimento de competências que preparem as crianças e jovens para o futuro.

 

6. Onde buscar formação e atualização para docentes

Os professores que buscam por formação para incluir o pensamento computacional em suas aulas, podem começar por cursos online, como o disponibilizado pelo MEC. Mas, como a própria metodologia propõe, é preciso desenvolver a habilidade na prática.
Por isso, além de promover práticas pedagógicas para os estudantes, a APDZ também oferece capacitação e acompanhamento para os professores. O intuito é apoiar as equipes pedagógicas na aplicação da metodologia, contribuindo com sua formação continuada e apoio no desenvolvimento das atividades ao longo do ano escolar.
Entre em contato com nossa equipe para conhecer as soluções que já beneficiaram mais de 104 mil estudantes.

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